segunda-feira, 27 de junho de 2011

Entiqueta & Bons modos!


Aparência

VESTIR-SE BEM

As roupas que as pessoas usam se classificam em pelo menos seis categorias de luxo, elegância, e conforme o uso e os cuidados que merecem:
1. O traje a rigor para os eventos em que é solicitado (vestidos de baile, casaca, smokings, etc.) .
2. O traje social para cerimônias, por exemplo, nos casamentos.
3. O traje esporte fino para fazer compras em shopping e ir ao restaurante de classe ou a um cinema.
4. O traje de trabalho, se não é um uniforme.
5. O traje esportivo informal, de praia e jogos, ou com que fazem as compras em supermercados; e finalmente,
6. As roupas de uso doméstico, que trocam quando vão sair de casa.
Estas categorias ainda se subdividem conforme as estações do ano, em pelo menos duas, inverno e verão.
Escolher as peças para esse elenco de categorias não pode ser fácil, mas a razão para que seja feita com cuidado é bem simples: o modo como nos apresentamos interessa à nossa auto-estima, e mostra respeito pela auto-estima dos outros. Essa razão é suficiente para que a matéria seja objeto das disciplinas Boas Maneiras e Etiqueta.
Ao vestir-se, a pessoa deve considerar sua idade e o seu físico, e combinar a cor da roupa com a cor dos seus cabelos, da sua pele e dos acessórios que usar. A palavra umi-sexo aplicada ao vestuário nunca logrou firmar-se ou mesmo fazer sentido. No vestuário feminino evitar padronagens com coloridos ralos, de pouca tinta, ou estamparia de desenho muito graúdo (grandes retângulos, grandes círculos, grandes folhas, etc.).
A moda. Consciente das linhas da última moda, logo que as novas criações são lançadas nos países da alta costura, a mulher precisa levar em conta o quanto vai chocar as pessoas que ignoram esses lançamentos.Os caprichos da última moda sempre parecem, inicialmente, extravagância e mau gosto; é quase uma consideração para com as pessoas não ser muito vanguardeira e procurar modelos que representem uma transição. Assim aconteceu com a moda da mini saia. Enquanto algumas adotavam radicalmente o novo corte, mulheres mais ciosas de sua posição e elegância apenas encurtaram as saias adotando a tendência, sem extremismos. Quando Jorge Armani desestruturou os ternos masculinos fazendo-os parecer sacos pendurados à cintura ou jogados sobre os ombros, a maioria dos homens elegantes apenas adotou manequins mais folgados, sem abandonar as linhas retas clássicas. Quando Le Verre criou os copos para vinho bojudos em excesso e com pés de um palmo de comprimento, de modo que não precisavam ser levantados pois já estavam acima do queixo do comensal à mesa, houve frequentadores de restaurantes que pediram ao garçom a troca das peças, preferindo o tamanho clássico, até que começaram a ser fabricados os medianamente maiores, sem os exageros do lançamento. Por isso me parece que o melhor é seguir a moda só depois que estiver bem assente ou bem aceita, e assim mesmo, com moderação.
Acessórias. Tipos de vestimenta ou de objeto que cumprem uma função adicional e complementar com a roupa. Contam-se como acessórios permanentes sapatos, cintos, suspensórios, meias, lenços, e gravatas. Contam-se como acessórios ocasionais o sobretudo, os pulôveres, xales, luvas, uniformes de trabalho, jalecos, macacões, chapéus, bolsas, etc. Essas peças devem guardar relação de cor e consistência com as roupas que complementam, e serem tratadas com os mesmos cuidadas. No seu uso deve ser observado tudo que for pertinente a Boas-maneiras e Etiqueta. Por exemplo: o homem não entra numa sala vestido com capa de chuva ou sobretudo, e guarda-chuva na mão. Deixa esses acessórios no vestíbulo, a um canto, se não houver um móvel ou cômodo para esse fim. O mesmo no teatro ou sala de concerto, a menos que não haja chapeleiro com um funcionário para dar a senha.
Uma bolsa feminina ou uma pochette masculina complementam e são como extensões dos bolsos; o cinto um recurso de ajuste da roupa ao corpo, os sapatos um reforço à proteção dos pés, etc. O chapéu masculino e feminino são complementos que assumiram as funções dos capuzes. Por sua vez, o guarda-chuva, ou guarda-sol, substitui ou complementa o chapéu. Jalecos, usados em consultórios, hospitais, laboratórios e oficinas não interferem na vestimenta, exceto por dispensarem o paletó ou o blazer durante o trabalho. Os suspensórios são pouco usados atualmente, e as calças vêm com alças para os cintos. Se o homem prefere manter as calças em posição com o uso de suspensórios, deve usar um cinto folgado para ocupar as alças, ou então mandar removê-las, ou encomendar calças a um alfaiate, sem esse detalhe.
Jalecos. Usados em consultórios, hospitais, laboratórios e oficinas, os jalecos não interferem na vestimenta, exceto por dispensarem o paletó ou o blazer durante o trabalho.
Jeans. Os jeans nunca deixam de trair suas origens; ficam melhor para o trabalho no campo, no quintal, ou no jardim e nas oficinas. Fora desse ambiente “rural” não ficam lá muito bem. No entanto, de tempos em tempos os estilistas conseguem fazer com que se tornem moda, principalmente entre as mulheres magras.
Meias. Não se usam meias claras ou brancas com sapatos escuros. As meias nunca devem ser de cano curto, pois deixam parte das pernas à vista quando o homem se senta.. As meias compridas para a mulher são um acessório importante para a elegância, desde que não sejam espessas e chamem atenção como se fossem meias ortopédica.
Roupa, sapatos e bolsa de cor branca devem ser evitados nos meses frios ou nos dias chuvosos.
Constrangimentos. Acontecem em circunstâncias que não são raras: quando duas pessoas se apresentam em um evento com roupas iguais, quando se esquece uma etiqueta de marca visível, p. ex.. Não é menor o embaraço resultante para uma mulher, quando não cuida em saber o tipo de roupa requerida, e se apresenta com um traje próprio para um coquetel elegante, e todos os demais usam roupas informais ou algum traje temático de que ela não foi avisada.
Reuni em algumas páginas o que me pareceu de mais interessante no assunto: a combinação de cores entre peças e acessórios nos conjuntos em Vestuário: combinação de cores na indumentária, sobre roupas para uso no trabalho na página Vestuário: ambiente de trabalho, como enfrentar o frio, em Roupas: viagens a países frios, e conselhos sobre a escolha das cores de acordo com a aparência física da pessoa na páginaTipos e Cores. 
Rubem Queiroz Cobra

VESTUÁRIO: AMBIENTE DE TRABALHO

A adequação do traje de trabalho tem a ver com a atividade, com o local e o horário em que será usado. Se não for um uniforme obrigatório, segue o que se recomenda para o traje em geral: considerar a idade e o físico da pessoa, combinar com a cor dos seus cabelos e da sua pele. Mas neste caso a roupa de trabalho, sofre ainda mais alguns controles: deve guardar uma certa harmonia de nível entre os empregados no sentido de que algum deles não exceda em luxo aos colegas, e sobretudo ao chefe. Porém, não há medidas para o bom gosto. Este não depende de luxo nem precisa respeitar hierarquias.
O funcionário irá vestir-se com o cuidado de não exceder em luxo, e também não usar um padrão de roupas inferior ao da média do que usam os colegas. Não esnobar, nem ficar por baixo Porém, não há limites para o bom gosto. Este não depende de luxo nem precisa respeitar hierarquias. É uma boa idéia manter-se a roupa para uso no trabalho sempre separada das que se usará para outros fins, em casa e na rua.
Roupa-de-trabalho, mulher.No trabalho, são consideradas inadequadas para a mulher roupas que são coladas ao corpo, curtas e sem mangas, com decotes grandes ou em tecidos transparentes ou brilhantes; a blusa deve ser opaca o bastante para esconder as costuras e alças do sutiã. Tecidos grossos demais, certos conjuntos de jeans, roupa de couro ou veludo, dão aparecia de ineficiência e pouco dinamismo.
São mais próprias roupas fartas, dentro do seu figurino, evitando cores baratas (preto, marrom, ou coloridos ralos, de pouca tinta), como também estamparia de desenho muito graúdo (grandes retângulos, grandes círculos, grandes folhas, etc.).
Roupa, sapatos e bolsa de cor branca devem ser evitados nos meses frios ou nos dias chuvosos.
Salvo quando a natureza do trabalho recomendar o contrário, é mais conservador e clássico o uso de saias, em vez de calças compridas. Os caprichos da última moda sempre parecem, inicialmente, extravagantes, e chocam as pessoas que não lêem revistas francesas e italianas. Por isso não é uma boa idéia para a mulher, ser muito vanguardeira em seus trajes de trabalho.
As meias compridas são um acessório importante para a elegância, desde que não sejam espessas e chamem atenção como se fossem meias ortopédicas.
Quanto a jóias e bijuterias, no trabalho é conveniente usar o mínimo em tamanho e quantidade. Brincos discretos e pequenos, cintos não muito largos, principalmente se forem de couro cru ou cadeia de metais.
Certa vez fui atendido em uma livraria pela própria dona da loja. Usava em uma das mãos um anel com uma grande pedra, e na outra um chuveirocom cinco brilhantes de meio quilate cada um. Elogiei a beleza da ametista, mas ela respondeu secamente: "É um rubi." Abstive-me de comentários sobre os brilhantes, mas pensei no quanto ela parecia ter vindo de uma grande noitada diretamente para sua livraria.
Os sapatos nunca são de plataforma alta, ou de salto muito alto; melhor que sejam delicados e de salto médio, e estejam sempre limpos, assim como a bolsa. Se a mulher tem que caminhar muito entre o local onde estaciona seu carro ou desembarca do transporte coletivo, e o local do trabalho, não precisa estragar pelas calçadas os sapatos de sua toilete. Pode utilizar um calçado robusto, adequado para a caminhada, que não prejudique muito a sua elegância, e levar em uma pequena sacola o par que usará no trabalho. Porém, usar para esse trajeto um tenis e meias brancas e curtas – um costume das americanas que chama a atenção em Nova York –, é um contraste muito desagradável de se ver.
Não é uma boa idéia para a mulher, ser muito vanguardeira em seus trajes de trabalho, e surpreender os colegas com as extravagâncias da última moda. Porém; usar roupas velhas e muito fora de moda, e sapatos deformados e sujos, é igualmente ruim.
Roupa-de-trabalho, homemPara o homem valem recomendações bem parecidas. O uso de paletó e gravata é praticamente obrigatório como paramento da autoridade, tanto pública como privada. O modo de vestir-se de uma autoridade é sempre conservador. Os ternos são em cores escuras, listados ou não, a camisa branca, raramente azul claro, com punhos simples ou duplos, sapatos clássicos, de laço ou de fivelas, meias escuras e gravatas conservadoras. Tanto no governo quanto em empresas privadas os funcionários do alto escalão de chefia, podem usar blazer, mantendo a gravata. Em qualquer dos casos, a camisa a ser usada com o paletó é sempre de mangas compridas. O punho deve ultrapassar a ponta da manga do paletó cerca de 1 a 1,5 cm, ficando cobertas as abotoaduras ou o botão do punho da camisa. Esta, ao nível das assessorias, pode variar a cor, mantendo-se o bom gosto da combinação; os sapatos podem ser mocassins com borlas.
Fora do escalão das autoridades, públicas ou privadas, e das suas assessorias, os homens comumente usam, no máximo, paletó esporte de cor e padrão discretos, com gravata ,até apenas camisas de mangas curtas ou compridas com gravata, sem paletó.. As camisas sociais coloridas, com colarinho e punhos brancos, são um tanto pretensiosas e por isso o seu uso resvala para os limites do mau gosto, e as camisetas de barras coloridas e tenis também não são recomendaveis..
Jalecos e acessórios. Os homens usam o jaleco sobre a camisa de gola com ou sem gravata, as mulheres usam diretamente sobre o vestido ou blusa preferencialmente que tenham gola . Ao sair do ambiente de trabalho, o jaleco ou o guarda-pó deve ser despido, porque não é parte do traje social e sua função é restrita ao local da atividade. Jalecos usados em consultórios, hospitais, laboratórios e oficinas não interferem na vestimenta, exceto por dispensarem o paletó ou o blazer
Os suspensórios são pouco usados atualmente, e as calças vêm com alças para os cintos. Se o homem prefere manter as calças em posição com o uso de suspensórios, deve usar um cinto folgado para ocupar as alças, ou então mandar removê-las, ou encomendar calças a um alfaiate, sem esse detalhe
Os jeans nunca deixam de trair suas origens; ficam melhor para o trabalho no campo, no quintal, ou no jardim e nas oficinas. Sequer para o trabalho em um atelier de arte, um estúdio de fotografia, balcão de loja, ficam lá muito bem.
Não se usam meias claras ou brancas com sapatos escuros. As meias nunca devem ser de cano curto, pois deixam parte das pernas à vista quando o homem se senta. Sapatos engraxados – não se deve dar chance a alguém de saber de onde o outro vem, pelo barro nos seus sapatos –, roupas limpas e passadas, sem manchas, rasgos ou falta de botões, é um mandamento básico.
Rubem Queiroz Cobra

Roupas: viagem a países frios 

Nos países frios, hotéis, restaurantes, lojas, táxis, ônibus e trens têm aquecimento no inverno. Portanto, a pessoa que vem de uma região tropical não tem que se preocupar: se vai a um restaurante, poderá vestir-se como se vestiria para ir a um estabelecimento do mesmo padrão em seu próprio país. A questão é como enfrentar o frio até chegar ao ambiente aquecido. Para isso é conveniente possuir um casaco folgado, que permita por mais alguma peça de lã por baixo, se necessário (Fig. 1).
  
 
 
Fig.1
As mangas do vestido ou da blusa, ou da camisa, devem ser compridas. Não vão bem mangas curtas no inverno, mesmo nos interiores aquecidos. A mulher deve evitar sapatos de saltos muito altos e pontudos, e solas muito finas, principalmente se houver neve. O frio nas mãos e na garganta não é evitado somente pondo as mãos nos bolsos ou levantando a gola do casaco. É necessário um par de luvas forradas (luvas apenas tecidas de lã deixam passar o frio) para proteger as mãos, e um cachecol para proteger a garganta.
Não se senta à mesa de um restaurante vestindo um casaco de frio. A guarda do casaco será providenciada por um recepcionista logo à sua chegada, e a blusa de lã ou blazer que tiver por baixo dele poderá ser tirada depois, e mantida no colo ou deixada sobre um assento vago, se mais tarde sentir calor.
No frio da rua, o estrangeiro chamará a atenção das pessoas se estiver mal agasalhado no inverno, tanto quanto chamaria se estivesse mal vestido no verão. Em países tropicais é, muitas vezes, difícil encontrar para comprar casacos de frio. Se for o caso, a pessoa deve aparelhar-se provisoriamente o melhor que puder e comprar o casaco, as luvas e o cachecol logo que chegar ao seu destino. Felizmente para os desprevenidos, em cidades que recebem muitos turistas, como Nova York, Londres e Paris, de um modo geral repara-se pouco no que é usado por uma pessoa, a menos que ela destoe fortemente do padrão geral.
Uma boa idéia é consultar a previsão de tempo na Internet, para saber os fenômenos atmosféricos que irá enfrentar no período de uma viagem. Este é um notável recurso da tecnologia moderna que é de grande ajuda no planejamento de festas, encontros e viagens, e que ainda não é tão utilizado quando deveria.
Rubem Queiroz Cobra

ROUPAS: Combinação de cores

A combinação de cores tem algumas regras definidas pela Arte capazes de tornar a indumentária mais agradável à vista, o que empresta uma atratividade especial à pessoa que a veste. São mais ousadas e por isso mais atraentes as combinações entre cores diferentes, Q-1 e Q-2combinação feita apenas com meios tons de uma cor só, chamada tom-sobre-tom, é mais obscura.
Além da combinação das cores entre sí, observa-se também a adequação da cor da roupa ao tipo físico e à cor da pele, aos ambientes, tipos de cerimônias, hora do dia e mesmo estações do ano. Por exemplo, roupa, sapatos e bolsa de cor branca devem ser evitados nos meses frios ou nos dias chuvosos.
Para seguir as combinações propostas abaixo é importante que o leitor verifique primeiro a adequação da cor da roupa ao seu tipo quanto à cor da pele, dos olhos, e dos cabelos, principalmente. Essa matéria é tratada na minha página Tipos e cores.
(Q-1) Ternos e terninhos:
TERNOS e
TERNINHOS
CAMISA
ou BLUSA
GRAVATA(homem)
LENÇO(mulher)
CINTO
SAPATOS
MEIAS(homem)
Azul marinho
Branca
Branca
Azul pastel
Cinza pastel
Grenat
Prateada
Preta
Grenat
Branco
Branco
Grenat
Azul rei
Preto
Pretos
Grenat
Pretas
Grenat
Azul rei
Cinza
Branca
Azul marinho
Cinza claro
Verde claro
Preta
Azul marinho
Grenat
Verde garrafa
Preto
Azul marinho
Grenat
Verde garrafa
Preto
Havana
Pretos
Havana
Pretas
Azul marinho
Grenat
Verde garrafa
Bege
Branca
Azul claro
Verde claro
Creme
Azul marinho
Marrom
Verde garrafa
Grenat
Azul marinho
Marrom
Verde garrafa
Grenat
Marrom
Havana
Marrons
Havana
Azul marinho
Marrons
Verde garrafa
Grenat
Verde
Branca
Cinza claro
Bege
Marrom
Preta
Verde garrafa
Branco
Preto
Verde garrafa
Marrom
Preto
Marrons
Pretos
Marrons
Pretas
Verde garrafa
Preto
Branca
Cinza
Verde claro
Azul claro
Prateada
Preta
Preta b. verde
Preta/azul
Branco
Preto fantasia
Branco/Verde
Preto/Azul
Preto
Pretos
Pretas
OBS:
Lisa ou listrada em ternos lisos
estampadas de preferência lisas c/ camisas listradas
branco-liso e seda estampada
lisos, clássicos de
preferência
lisas ou fantasia

(Q-2) Roupas informais:

 PALETÓ
CALÇA
CAMISA
SAPATOS
Branco
Bege
Preta
Cinza
Havana
Marinho
Branca
Verde
Marrom
Branca
Pretos
Pretos
Marrons
Pretos
Cinza
Preta
Verde
Cinza chumbo
Azul claro
Verde claro
Bege
Pretos
Marrons
Pretos
Preto
Bege
Cinza
Azul
Branca
Verde claro
Cinza claro
Pretos
Pretos
Pretos
Marrom
Preta
Verde
Bege
Cinza
Bege
Bege
Verde claro
Branca
Pretos
Marrons
Marrons
Pretos
Verde
Preta
Bege
Cinza
Marrom
Cinza
Marrom
Branco
Bege
Pretos
Marrons
Pretos
Marrons

  Tipos e cores


Nesta página indico cores para roupas e acessórios da vestimenta de acordo com a cor da pele, dos cabelos e dos olhos de quatro tipos físicos distintos. Esses tipos foram definidos com base em minhas próprias observações, e em vários autores que se preocuparam com a questão, principalmente no livro de Carole Jackson e Kalia Lulov, Color for Men, o mais completo e bem ilustrado que encontrei sobre o assunto (vide bibliografia ao pé da página) e que tomei como plataforma básica para esta página.
Uma advertência é que poucas pessoas se enquadram perfeitamente em um dos tipos descritos, e o interessado deve procurar o que mais se aproxima da sua aparência.
Note-se que as cores serão indicadas não por “combinarem” com a cor da pele, ou a cor dos olhos, ou dos cabelos, mas sim pelo efeito que, - não se sabe bem porque -, exercem sobre a aparência do tipo. Por exemplo, algumas cores criam um contraste favorável que diminui a palidez da pele, outras dão reflexos que reduzem o amarelado ou o rosado das bochechas, ou o acinzentado da pele escura, disfarçam as sardas excessivas, etc.
A advertência principal, no entanto, é que meu objetivo é despertar no leitor uma preocupação crítica com respeito às cores que escolhe para o traje. Para treinar essa crítica ele poderá usar o espelho para ver se uma certa cor aumenta ou diminui sua presença, e observar se, usando uma cor determinada, é tratado  com mais ou com menos simpatia pelos outros, ou se é notado de modo respeitoso ou passa despercebido. Esses sinais sutis são muito mais seguros e confiáveis, e uma tabela de combinações servirá apenas como começo, enquanto ele não firma suas próprias definições.
Chamo atenção também para os significados de “cor fria” e “cor pastel”. Não confundir cor fria com cor pastel. As cores pastel, - de acordo apenas com o uso dessa expressão na indústria de roupas, pois em pintura pastel é um método, e não uma cor -, são intermediárias e podem ser mal definidas, enquanto as cores frias são nítidas e claras, e transmitem um tom de sombra e frescor mesmo se são claras. O leitor pode conversar a respeito com um pintor de paisagens campestres e marinhas. É necessário também distinguir “cor fria” e “cor pastel” das cores fracas e pobres dos tecidos mal tingidos e baratos.
 


A – Tipo oliva
: Caracterizado por certa palidez; não tem uma cor viva, quente, na pele. O homem branco tipo Oliva não tem nenhum rosado, sua pele tende para amarelada ou azeitonada, e a do negro tende para uma aparência acinzentada. Essa aparência descorada é intensificada por efeito dos cabelos pretos na maturidade e cinza na velhice, e por efeito dos olhos com a íris muito escura, em contraste visível com o branco do olho (córnea).
CoresCores que contrastam com o descorado da pele devem ser preferidas. É aconselhado que use cores frias porque estas avivam, por contraste, o calor na cor da sua pele, reduzindo a aparência descorada do rosto. Para brancos e pretos, a cor preta e as cores em tons escuros dão um contraste capaz de avivar as cores do rosto. O cinza, o preto e o azul marinho podem cair muito bem. O azul vai bem quando profundo ou bastante vivo, e variedades de azul como azul gelo ou turquesa; o cinza azulado vai bem quando os cabelos embranquecem mas o azul marinho acinzentado deve ser evitado.
Na linha do rosa, um rosa quente, ou mesmo o rosa choque. Mas, como este chama muito a atenção, é preferível o fúcsia e o magenta, variando ao rosa gelo. Juntamente com o vermelho emprestam colorido ao rosto moreno pálido. As cores pastel não favorecem o contraste e reforçam o descorado da pele, por isso devem ser evitadas.
Evitar: O tipo oliva deve, também, evitar cores cujo reflexo aumentará o tom amarelado de sua pele e consequentemente ressaltará sua aparência descorada: Evitar qualquer cor com subtom dourado como laranja, ferrugem, bronze, marrom, cáqui, pêssego, ouro, vermelho alaranjado. O amarelo não pode tender para ouro; se não quiser dispensar essa cor, deve preferir o amarelo limão e o amarelo gelo. Se quiser usar o branco, escolha o branco puro; o branco puro e vivo dá um reflexo cálido e vai bem, mas o mesmo não acontece com o branco marfim, que deve ser evitado. Evitar também o verde amarelado; mas em alguns o verde claro, pinho ou tom gelo, e também o verde esmeralda podem surpreender favoravelmente. O bege só vai bem se for muito claro e suave, puxado para cinza; mas é preferível que seja evitado.


B - Tipo rosado: Tem certa transparência na pele, o que implica em um subtom rosado. Essa transparência, nos pretos, traz um tom acinzentado com certo brilho, e a pele é bastante clara. Mulatos têm um tom marrom rosado. Os olhos do tipo Rosado são em geral medianamente escuros. A íris castanha ou marrom rosada apresenta-se também azul-acinzentada ou esverdeada, e pode, curiosamente, mudar sua cor por reflexo da cor da roupa que o tipo claro usa. O branco do olho do tipo Rosado tem tonalidade creme em contraste suave com a íris (ao contrário do tipo descorado, cujos olhos tem forte contraste). Os cabelos são louros e lisos na infância, mas escurecem e ficam anelados na idade adulta; tornam-se predominantemente louro escuro a queimado, e ao encanecer ficam branco pérola.
Cores. As cores não devem ser mais poderosas que sua cor rosada, por isso deve procurar cores suaves e pastel. Vão bem o branco suave, o bege bem claro, o cinza azulado, o verde azulado, o verde acinzentado escuro, o marrom com tom rosa, o azul acinzentado, o azul marinho claro, o azul com violeta, orquídea, lavanda, malva e o amarelo limão claro.
Evitar: O preto e o cinza devem ser evitados, e também cores com tons amarelos, como o laranja e o ouro, e amarelos com tom dourado, cujos reflexos reduziriam o rosado da face.
 


C - Tipo dourado. O tom geral na aparência desse tipo vai do pêssego ao marrom dourado, passando pelo acobreado. Os cabelos com freqüência são ruivos e é comum a pele ser marcada por sardas. São propensos a sofrer queimaduras ao sol. Os olhos são marrom escuro, marrom dourado, âmbar, castanho e também verde oliva, e azul de aço. Os cabelos vão da cor de mel ou louro dourado, ao queimado ou marrom escuro, passando pelo avermelhado ou ruivo.
Cores. Vão melhor no tipo Dourado as cores frias, mais que as cores quentes. No entanto, não tem uma aparência que precise ser corrigida, dispensando contrastes e reflexos. Pode usar todas as cores pastel. São aceitáveis e por vezes vão muito bem o branco de ostra, os beges quentes com tom dourado, o marrom autêntico. O azul marinho, que vai bem praticamente com todos os tipos, também é bom, e também os azuis claros, azul com tom violeta, o turquesa, a cor laranja, ferrugem, pêssego, rosa salmão, vermelhos alaranjados, ouro, e amarelo ouro. O tom dourado deve ser presente em todas as cores.
Evitar: Contrastes e reflexos podem trabalhar negativamente. Por isso deve evitar a cor preta, a cor cinza, o branco puro, o púrpura e o marrom avermelhado, rosas, vinho escuro e cores com subtom azul.
 


D - Tipo louro. Difere do tipo dourado na cor dos cabelos e na cor dos olhos; a cor da pele é parecida, porém com tons de mel e brilhante, enquanto que o tipo dourado tem tons de bronzeado a ferrugem. Pele cor branco marfim creme, marfim com pêssego claro a rosado, bege dourado, marrom dourado. Tem sardas bronze e douradas, e bochechas rosadas (ruborizam facilmente). Os olhos do tipo louro são, na maioria, azuis, verdes, azul esverdeado escuro ou aqua, às vezes tão claros que parecem vidro, frequentemente com manchinhas douradas na íris. Alguns podem ter olhos de azul profundo que à distancia parecem ser cinza aço ou azul aço. Os cabelos são louro cor de palha, louro amarelo, louro cor de mel. O tipo que apresenta sardas em geral tem o cabelo louro morango ou ruivo. Pode aproximar se do tipo dourado quando os cabelos tendem para ruivo, marrom dourado, ou queimado, mas a pele não é bronze nem marrom dourada.
Cores: Os louros necessitam cores com subtons amarelos, quentes e vivas, de medianamente escuras para claras: branco marfim, bege quente claro, beges creme, cinzas quentes claros a médios; marrons dourados médios, bronzeados dourados, azul marinho claro leve, azul marinho brilhante claro, azuis claros, turquesa esmeralda, aquas claras leves a brilhantes; verdes amarelados claros pastel a brilhantes; laranjas claros, salmão, coral brilhante, ferrugem claro, rosa pastel quente, rosa coral, rosa quente brilhante claro, Salmão claro, vermelho alaranjado, vermelho claro brilhante, amarelo dourado brilhante.
Evitar: Deve evitar o preto, o marrom avermelhado (borgonhês), o vermelhoescuro, e o púrpura, porque são muito fortes para sua cor de pele. Deve evitar cores com tom cinza mas pode usar um cinza claro, evitando o cinza médio e o escuro.
BIBLIOGRAFIA:
Barros, Fernando de – Elegância – como o homem deve se vestir. Negócio Editora Ltda. São Paulo, 1997; 162 p.
Jackson, Carole e Lulov, Kalia - Color for Men. Ballantine Books-Random House, Inc, New York, 1987
Weber, Mark – Dress Casually for Success…For men. McGraw-Hill, New York, 1996; 225 p.

JÓIAS, PEDRAS E BIJUTERIA

Jóias são adereços cujo valor reside tanto no material empregado – principalmente metais nobres e pedras preciosas e semipreciosas – quanto na arte do seu desenho e combinação de cores. Muitas das mais admiradas são o trabalho de artistas famosos. Como arte, é objeto para ser apreciado como coisa bela, e para durar sem limite de tempo. Exemplos de jóias são o anel, o bracelete, a pulseira, o broche, os brincos, o medalhão, o pingente (pendentif), o colar, o diadema, a tiara e a coroa, as abotoaduras, o alfinete e os prendedores de gravata e de colarinho. Os piercings (alfinetes espetados na língua, na parte inferior dos lábios e em outras partes do corpo), e as alianças matrimoniais padronizadas não são considerados jóias.
Jóia-funcional. As jóias consideradas funcionais, além de adornos, têm também alguma utilidade prática específica. É provável que originalmente em sua maioria as jóias fossem funcionais, como o broche, que servia para unir as duas abas do manto, ou o “anel de sinete”, para imprimir as armas da família. O bracelete, o qual é fixo e não solto como as pulseiras, passou a sustentar um relógio de pulso por volta de 1900, se diz que por invenção de Santos Dumont.
Jóia-funcional. Uma pedra preciosa utilizada em um mecanismo, como é comum nos relógios, para diminuir a fricção de um eixo móvel ou pivot, em relação ao seu suporte fixo. A pedra mais utilizada para esse fim em relojoaria é o rubi, que nesta função é, na palavra dos relojoeiros, superior ao próprio diamante.
Jóia, combinação. No vestuário feminino, se a jóia tem a cor marcante de uma pedra, o sapato e a bolsa na mesma tonalidade formarão combinação agradável.
Jóia, gradação. Os adornos femininos crescem em peso e evidência começando pelo anel, com os acréscimos sucessivos da pulseira, do colar ou do broche, dos brincos e da tiara. Mas, na medida que o número de peças aumenta, maior o cuidado necessário com a relação de tamanhos requerida para o melhor efeito estético do conjunto.
Jóia, metais. Tradicionalmente não se usa jóias em ouro junto com jóias em prata. Diamantes são fixados preferencialmente em ouro branco, o qual coopera para destacar seu brilho, e não em ouro amarelo. Diamantes e pedras preciosas não são incrustados em peças de aço inoxidável.
Muitos joalheiros andam a fazer jóias com mistura de ouro e prata, o que empresta às peças um aspecto vulgar, apesar dos designers garantirem que esta é a moda. Com a mistura, perde o ouro e perde a prata. 
Jóia, uso-apropriado. Os diamantes são usados por mulheres casadas ou que estão noivas. Em bailes de gala e jantares formais, são usadas jóias de maior valor e maior brilho, e durante o dia, jóias mais simples e de menor reflexo. Jóias com motivos religiosos não ficam bem em bailes e coquetéis, salvo aqueles de caráter beneficente.
Não se usam jóias na prática de esportes ou em academias de ginástica. As razões são bastante óbvias. É comum a perda de um brinco, o rompimento de um colar ou pulseira, além do dano causado aos metais pelo suor e por tensões e atritos. Relógios e anéis prejudicam a circulação sanguínea nos braços e nos dedos. Na prática de certos esportes, mesmo uma aliança de ouro deve ser retirada. Na praia, é comum a água salgada provocar afinamento dos dedos e a aliança ou anel deslizar do dedo para a areia quase imperceptivelmente.
Jóia, custo. Vários fatores imponderáveis contribuem para que o preço das jóias fique fora de qualquer parâmetro. Pedras que têm a mesma natureza mineral podem variar de preço conforme seu tamanho, o desenho de lapidação que a pedra bruta pode receber, a presença de impurezas, ou a maior ou menor beleza que tem, devido à cor e ao seu poder de refletir e refratar a luz. A rigor, não haveria duas gemas de mesmo preço, a menos que fossem cortadas de um mesmo cristal muito homogêneo.
Ao preço da pedra lapidada se junta outro fator: o design. O desenho da jóia é influente no seu preço, seja pela beleza da concepção artística, seja pela fama do seu autor. Conta também o local onde a jóia é negociada: joalherias em centros comerciais luxuosos, que atendem clientes abastados, têm motivos para cobrar mais caro;
Jóia-falsa. Adereço com o desenho de uma jóia, porém feito com material apenas aparentemente valioso, como o quartzo aquecido, vendido como citrino ou mesmo como topázio. Diamantes falsos ficaram conhecidos por diamantes Wellington, por terem sido comerciados como verdadeiros nos Estados Unidos, Canadá e Europa, nos anos 60, por Helen Ver Standig apelidada “Madame Wellington”, e seu marido, ambos inicialmente publicitários.
Alergia. Não são raras as alergias a metais. Em geral manifestam-se como alergias de contacto, com manchas vermelhas, comichão, bolhas, que podem evoluir para um quadro de irritação mais grave se o contacto não é interrompido.
O ouro é o metal que menos, ou nenhuma alergia provoca. Quando há o costume de furar a orelha para o uso de brincos de brilhante, usa-se brinco de ouro para manter o furo até a sua completa cicatrização. Se for utilizado outro metal, a conseqüência será o desenvolvimento de futuras reações alérgicas ao contacto com metais em qualquer parte do corpo.
Pedras. Pode-se dizer que a jóia é o casamento do metal com a pedra e que, em geral, é a pedra que importa para o conjunto a maior cota de beleza e valor. Algumas das mais comuns utilizadas em jóias são relacionadas abaixo:
1.       Ágata. Pedra caracterizada por camadas coloridas que lhe dão uma superfície com listas mais ou menos concêntricas, nas cores naturais branca a avermelhada, ou artificiais principalmente o azul de claro a escuro. É utilizada na manufatura de peças tais como mostruário de relógios com ponteiros, cinzeiros, caixa de jóias, ou em adornos como anéis, brincos e pendentifs. O termo se aplica também a revestimento esmaltado de utensílios como bandejas, canecos, e pratos.
2.       Água-marinha. Pedra preciosa de cor azul celeste de rara beleza, brilhante e transparente, muito procurada para anéis de noivado. As variedades de cor muito clara são de menor valor.
3.       Almandina. Pedra semipreciosa de cor avermelhada, bom brilho, uma variedade de granada (minerais de silício, alumínio e ferro) usada em jóias que combinam com roupas de cores escuras.
4.       Ametista. Pedra semipreciosa de bela cor roxa e muito brilho. As variedades com a cor esmaecida têm menor valor.
5.       Diamante. As qualidades do diamante fazem dessa pedra a mais valiosa das gemas; sua dureza impede que se torne embaçado pelo atrito, como ocorre com boa parte das pedras de menor valor.
O Diamante é um Mineral originado de porções de carbono que, submetidas a intensa pressão e calor no interior da terra, assumem uma estrutura cristalina resistente e transparente, com elevado índice  de refração e reflexão da luz. O brilhante é o diamante lapidado em muitas facetas, o que lhe permite mostrar seu grande poder de refletir e refratar a luz. Embora um leve colorido possa emprestar belos reflexos e tornar a pedra atraente e valiosa, sua transparência será obviamente menor, e ela não competirá com outra de mesma qualidade que for inteiramente branca e transparente.
O tamanho do diamante é medido em quilates (200 miligramas), e um quilate divide-se em 100 pontos. É uma medida diferente do quilate de ouro. Este não se refere a peso, mas à proporção de 1/24 de ouro em uma liga. com outro metal. Ouro de 14 quilates é uma liga com 14 partes de ouro e 10 partes de outro metal, geralmente cobre; 24 quilates seria 0 de outro metal.
 
O valor do diamante diminui se ele tem inclusões, impurezas e riscos em seu interior, ou rachaduras e riscos na superfície, ou se tem cor. A limpeza interna de inclusões pode ser feita com lazer (o caminho do lazer fica assinalado por um traço visível apenas com uma lente), e rachaduras podem ser preenchidas com uma substância vítrea identificável apenas com grande aumento. Porém, devido à diferença na refração, o enchimento produzirá reflexos distintos revelando a substância estranha. Pequenas bolhas de ar também podem trair a existência de um preenchimento. Em uma jóia, muito metal em volta do diamante indica que ele tem alguma coisa a esconder. Por essa razão dá-se preferência a uma montagem simples, resumida às garras que o sustentam na peça.
Além do corte, da cor e da transparência, conta o seu tamanho. Um diamante redondo de um quilate é uma pedra suficientemente grande para ter um corte de 58 facetas que, em um cristal limpo e transparente, dará um magnífico brilhante (Fig.2).
Porém, Seu poder de sedução, e a grande especulação que ocorre no mercado de jóias e pedras preciosas, conduzem a muito engodo e muita exploração, e a preços além do razoável, à vista de sua abundância. Seus preços são ditados pelo cartel De Beers Diamond Trading Company, de Londres, uma multinacional que controla o comércio do diamante no mundo. Os preços variam também com as datas de maior ou menor movimento no comércio, e nos meses de promoções e liquidações sempre haverá descontos de até 50% sobre preços de tabela.
Um bom modo de saber o valor de um brilhante é submetê-lo à avaliação de um banco ou casa de penhor. O avaliador dirá por quanto receberia a peça em caso de penhora. Essa avaliação costuma ser não mais de 70% do valor de mercado daquela gema. (Para mais detalhes ver a página na Internet do "Boletim Referencial de Preços de Diamantes e Gemas de Cor", do CONVÊNIO entre o DNPM-Departamento Nacional de Produção Mineral –Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral – e o IBGM-Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos). 
Por ser uma pedra cara, a imaginação das pessoas habituou-se a associar jóias com diamante ao presente dado por um homem maduro à sua mulher, ou à sua amante, ou ainda à dádiva de um jovem oferecida com o significado de que aquela a quem presenteia compara-se à pedra na sua pureza e excelência. Reinando nesse território, o diamante fica menos apropriado à mulher que não se enquadra em uma dessas três condições, a menos que seja idosa.
Substitutos do diamante. As alternativas para o diamante são muitas, a começar de suas variedades sintéticas com as mesmas propriedades, e algumas pedras similares ao próprio diamante, quase tão caras como ele. As mais populares imitações são o zircônio natural e o sintético, este o zircônio cúbico (ZC ou CZ); as granadas sintéticas Gadolinium Gallium Garnet (GGG), e a granada de ítrio e alumínio (Yttrium Aluminum Garnet-YAG); a fabulita (titanato de estrôncio), de maior brilho que o próprio brilhante, porém se desgasta devido a pouca dureza (V.p.f. acima, Jóia-falsa). Possuidores de grandes e valiosos diamantes usualmente mandam fazer um diamante artificial barato de ZC para a exibição, enquanto o autêntico é mantido no cofre.
Substituto em parte natural, em parte artificial do diamante é o quartzo fundido com chumbo; este metal aumenta sensivelmente as propriedades óticas do quartzo. Há pouco tempo surgiu a moissanita sintética, carboneto de silício, nome dado em homenagem ao cientista francês, Prêmio Nobel, Dr. Henri Moissan, que identificou o mineral natural, raríssimo.
Quando o anel é comprado em uma joalheria tradicionalmente conhecida, o cliente com certeza será informado pelo proprietário a respeito de todos esses detalhes. Ele receberá uma carta descritiva da pedra ou certificado de sua qualidade. Muito metal em volta do diamante indica que ele tem alguma coisa a esconder. 
Anel de noivado. Embora exista uma grande variedade de pedras preciosas, a escolha da pedra para o anel de noivado é limitada devido à cor: são preferidas para o anel de noivado as de cores claras e forte brilho. Por isso, excluído o diamante e suas imitações artificiais, a escolha cai em pedras como a água marinha, a esmeralda, o topázio e alguma variedade de quartzo colorido. As demais são pedras de cor mais forte (ametista, rubi, safira) e quando se apresentam claras não são espécimes autênticos.  
Um anel certamente custará menos em um estabelecimento modesto onde o joalheiro é também o ourives, e faz as próprias jóias que vende. Este, se for um artesão experiente, poderá copiar um desenho encontrado em uma propagada ou em uma revista, ou imitar uma jóia que lhe for dada como modelo. Se a pedra escolhida for um brilhante (diamante lapidado), a montagem de um “solitário” é relativamente simples. Diamantes pequenos podem dar uma aliança de brilhantes, que é também de confecção padronizada.
 
Colar. O colar, como as jóias em geral, tem complexas relações de adequação entre o tipo físico, a cor da roupa, o formato do decote, as demais jóias (brincos, braceletes, broches) e os acessórios da vestimenta. Gargantilha é o colar justo com o pescoço. Pendentif a pedra suspensa por uma fina corrente de prata ou ouro.
Colar, comprimento. A base da curva do colar, ou a ponta do pendentif, deve estar a pelo menos dois dedos acima e quatro dedos ou mais abaixo da gola ou decote. , e nunca na mesma altura. Os decotes mais amplos funcionam como molduras para o colar, que nestes casos deve ficar acima da linha.
Com decote abotoado ou trespassado, ou qualquer blusa com colarinho, o colar deve ir por baixo da gola, e aparecer acima do primeiro botão abotoado (Fig. 1). Para o decote redondo-largo e o decote sem alça reto, colares que fiquem acima da linha. O decote em canoa, com a pala virada sobre a parte alta do braço, e o “canoínha” clássico pedem colares simples de uma ou duas voltas usado próximo à garganta. Como regra geral, o decote em V pede colares mais curtos; e para o decote em “V” largo, um colar que imite as linhas do vestido. Um decote inclinado ou de viés não aceita colares nem mesmo gargantilhas, sendo preferível que sejam usados brincos bem visíveis. Para a gola rolê, colares longos, com um tamanho total que chegue à altura do estômago.
Colar-e-busto. O colar chama atenção para o decote e para o busto. Se a mulher tem um busto maior, talvez deva dispensar o colar, ou usar tamanho curto. As que têm busto pouco saliente, ou nenhum busto, podem usar colares longos.
Colar-e-cores. Um colar precisa, além da combinação de cores, estar em certo contraste com o tecido que estiver por baixo, e não pode, por exemplo, ser usado sobre um suéter com cujas cores e desenhos (padronagem) ele poderá ser confundido. É importante uma boa coordenação entre os tons de cor do colar e a cor dos brincos
É necessário lembrar que “combinar” não é igualar nem aproximar cores. Significa explorar as afinidades estéticas que cores muito diferentes podem ter umas com as outras, e evitar juntar as que não combinam. Diz-se que o cinza não combina com o vermelho (uma simples gota de vermelho sobre o cinza gera um contraste violento), o marrom não vai bem com o amarelo, etc., e que o bege combina com um azul celeste, o azul marinho com o branco, o cinza com o verde musgo, etc. Isto se aplica às peças da roupa e também aos colares, na sua relação com a vestimenta.
Colar-e-horário. Para o dia, colares mais simples e coloridos, e à noite, mais pesados e cravejados com pedras e brilhantes.
O uso do broche dispensa o colar, e vice-versa. Jóias devem ser usadas sem o propósito óbvio de ostentação, e a pessoa usa jóias sem se fazer um cabide de joalheria.
Bijuteria. Adereço cujo valor reside no seu desenho artístico e não no custo do material empregado, que pode ser cobre, latão, fios de alumínio, pedras semipreciosas não aproveitáveis em jóias, sementes, etc. Em situações como bailes de gala e jantares formais, são usadas apenas jóias, e é preferível não portar nenhuma que usar bijuteria. Pulseiras que fazem barulho, brincos e colares demasiado longos, anéis desgastados pelo uso, são coisas a evitar. É importante a combinação de cores entre a bijuteria e a vestimenta e seus acessórios.

A POSTURA DO CORPO

O modo de se sentar, caminhar, ou estar parado em pé, pode indicar muito sobre a educação do indivíduo, independentemente das pistas que fornece para o conhecimento da sua personalidade e do seu estado de ânimo. Toda sua postura deve ser natural e sem afetação, traduzindo sempre atenção e consideração às pessoas com quem interage socialmente, e bem adaptada aos procedimentos em que ele esteja envolvido. 
Caminhar. É sabido que o caminhar correto pode acrescentar muito à boa aparência da pessoa. Caminha-se com o corpo disposto na sua posição natural de caminhar, a cabeça levemente inclinada para a frente, com o olhar posto alguns metros adiante, evitando tropeços e esbarros em pessoas e objetos. O homem oscila os ombros no plano horizontal, quase imperceptivelmente, para frente e para traz, enquanto anda, e a mulher faz oscilar minimamente os quadris, sem atingir as contorções do rebolado. 
É inimigo da elegância o caminhar  apressado. Descontados os casos em que caminhar rápido seja uma questão de emergência, o caminhar deve ser sempre calmo, sem ser arrastado nem precipitado, e sem fazer ruídos com saltos de sapatos barulhentos. As pernas puxam o corpo, e não o corpo puxa as pernas.
O modo errático de andar, lento e sem objetivo, indica um indivíduo indolente e desocupado, que está constantemente se pondo no caminho dos outros ou obstruindo passagens. Ele se torna objeto da atenção dos seguranças e causa incomodo aos demais passantes e aos que trabalham no local. 




Fig. 1
Contrações nervosas dos músculos nas pessoas muito tensas, maus hábitos, e pequenos defeitos físicos podem estar entre as razões de um caminhar deselegante, mas que pode ser facilmente corrigido. Creio que a tensão nervosa e também uma quase imperceptível diferença de tamanho das pernas sejam as causas mais comuns. Alguns milímetros a menos em uma delas pode traduzir-se em uma anormalidade qualquer nos passos, em diferença de altura dos ombros, ou no balançar exagerado dos braços e no modo oscilante de caminhar. No primeiro caso, o tratamento psicológico que possa remover a ansiedade. Quanto ao segundo caso, podem ser necessárias correções físicas, como o uso de palmilhas no sapato para corrigir a diferença no comprimento das pernas, e exercícios para de caminhar correto resolvem o problema. Alguns desses exercícios são bastante conhecidos, como caminhar com livro sobre a cabeça, caminhar em linha reta sobre uma faixa estreita (uma tábua do assoalho), e muitos outros que um fisioterapeuta poderá aconselhar.
O olhar.  Movimentos incessantes da cabeça, para baixo e para cima, ou para um e outro lado, voltar o corpo para olhar para trás ou olhar por cima dos ombros, quebram a estética da postura, principalmente ao caminhar (fig. 1).. Não se tratando, obviamente, de uma emergência, e sim de uma preocupação com a elegância da sua postura, para olhar à sua direita ou à sua esquerda, a pessoa deve distribuir o giro progressivamente valendo-se em primeiro lugar do movimento dos próprios olhos. Porem, dado o grande poder estético que tem o modo de olhar, este movimento não pode ser muito acentuado. Mantendo o rosto voltado para a frente - sem mover o pescoço ou os ombros - , os olhos são movidos não mais que cinco a dez graus. Se o ângulo é maior, então gira-se o pescoço, mas de modo também limitando. Finalmente, para completar um olhar em ângulo reto com a direção em que se caminha, o restante do giro é dado pelo movimento dos ombros. Deste modo, todo o movimento é feito da cintura para cima até os noventa graus. Para mais, o indivíduo deve parar e voltar-se de corpo inteiro. 
Fig. 2
Em pé. Enquanto conversa, o indivíduo não se põe a balançar o corpo, para frente e para trás, nem apóia o corpo em apenas uma perna e estende a outra displicentemente para frente com o risco de fazer alguém tropeçar na ponta do seu pé. Não é boa postura encostar-se em paredes, balcões, carros estacionados, postes, ou árvores nas calçadas (Fig. 1). E é ainda pior, apoiar as costas na parede e, com um joelho dobrado, colocar a sola do sapato contra ela (Fig. 2). Este é um hábito que, além de indicar displicência e ociosidade, mostra falta de interesse pela higiene ambiental. É errado por um pé sobre uma mesa, ou em cima de um assento fronteiro, ou estar de pé e, apoiar-se no espaldar de uma cadeira e  tentar furar o assento dela com um joelho dobrado.
Fig. 3
Postura-facial. Os músculos do rosto se contraem para sinalizar sentimentos e significados, e o seu domínio é importante para a boa postura. A expressão facial deve ser suave e, sempre que oportuno, ornada com um sorriso sincero.  Movimentos da musculatura do rosto como franzir a testa, ou suspender os lábios pondo os dentes à mostra como uma careta de  repugnância ou desagrado, fazer beiço para indicar uma direção, são posturas faciais que depõem contra a figura do indivíduo e são próprios de sujeitos vulgares. 
Mãos. Quando se está de pé, os braços pendem normalmente. Não se deve cruzá-los, agitá-los em gesticulação acentuada, ou erguer a mão para emprestar ênfase ao que se diz. Apontar as coisas com o dedo, estendendo livremente o braço, excede, em certo grau, o comedimento requerido pela boa postura social. Ao conversar com uma senhora ou uma pessoa socialmente importante, o homem não coloca as mãos no bolso, nem apóia as mãos em mesa ou espaldar da cadeira, ou as apóia em um balcão. Mas em um relacionamento menos formal é tolerável para o homem que está a usar um paletó ou blazer, ter uma das mãos no bolso da calça, geralmente a esquerda, e a outra pendendo livremente ao lado. Mas esta postura torna-se inadequada se não usa jaqueta, blazer ou paletó, apesar da informalidade. Porém, em nenhum dos dois casos deve colocar as duas mãos nos bolsos da calça.
Posturas ao comer. Este tópico é examinado na página Boas-maneiras à mesa, e o que se pode acrescentar é quanto à postura em um coquetel, quando a pessoa não está sentada. A habilidade de, em um Coquetel, em segurar um canapé, um biscoito ou salgadinho, com as pontas dos dedos e o modo de morder um pedaço sugando ao mesmo tempo o farelo causado pela mordida pode evitar que fragmentos caiam no tapete, não é difícil de praticar. Nestas circunstâncias não é boa postura manter a palma da mão na horizontal e côncava, debaixo do petisco, para colher as migalhas que escapam a cada mordida. Levantar o dedo mínimo quando se prende uma xícara nos dedos é uma falsa regra: os dedos que não estão envolvidos na pressão sobre a asa da xícara ficam recolhidos sob a palma da mão de modo natural. 
Fig. 4
Sentar-se. Ao sentar-se, o homem deixa os pés um pouco afastados um do outro, mas inteiramente apoiados no chão, e não fica a balançar os joelhos. Não estende as pernas para a frente, não as cruza coloca um tornozelo sobre o outro, ou apoiando o tornozelo de uma sobre o joelho da outra e mostrando a sola do sapato, como na Fig, 3. Não se levanta abruptamente da cadeira, dando um salto para o ar. Não busca ou aceita sentar-se em uma cadeira de braços ou poltrona, se outra pessoa socialmente mais importante se acha presente ou poderá chegar ao evento. 
Em cadeiras de braço e poltronas confortáveis uma visita não larga o corpo sobre ela e se senta muito à vontade, preguiçosamente, ou se curva para frente como um corcunda, mas senta-se com a mesma postura natural com que se sentaria em uma cadeira comum. Seus braços não ficam soltos, pendentes por sobre o braço de uma poltrona. Não se senta sobre as costas das mãos colocadas no assento, nem se levanta um dos pés do chão flexionado um joelho com as mãos entrelaçadas na frente dele. Não se deve sentar na ponta da cadeira, deixando que ela esteja no caminho das pessoas. Alguém impaciente poderá chutar uma das pernas para advertir ao mau educado de que ele está incomodando. Não se passa o braço sobre o encosto, nem da própria cadeira nem na do vizinho de assento.  

CABELOS

O corte e o penteado dos cabelos são itens que interessam a Boas-maneiras em razão do que a boa aparência pode significar para a auto-estima do indivíduo. O estilo do penteado diz o que uma pessoa pensa de si mesma, e influi na consideração e simpatia que receberá em qualquer ambiente em que esteja. Expressará também sua consideração pelos outros apresentando-se com um penteado elegante nas festas e bem penteada no trato social diário. O cuidado com os cabelos requer também a observância de certos aspectos de limpeza e higiene.
É óbvio que um tipo de corte masculino ou feminino pode ser escolhido para significar inconformismo, rebeldia, ou expressar uma fé religiosa, um voto próprio de uma congregação, e até uma posição política, como os socialistas cabeludos e barbudos. Em minha opinião estes apectos não representam valores éticos, e consequentemente não são legitimamente Boas-maneiras. Mas acho  importante que a pessoa esteja atenta para significados que seu corte de cabelo poderá expressar, e que talvez não correspondam exatamente ao modo como deseja interagir com as demais.
Alguns aspectos psicológicos também são individual e socialmente importantes em relação aos cabelos.  O corte dos cabelos serve ao indivíduo para sentir-se seguro e aceito, ou para dizer a que veio e o que pretende. Fazer o corte conforme à moda, seguindo uma tendência nova e mais ousada e cara, assegura à pessoa sentir-se mais influente na sociedade, e.tem a força de um afago. Em uma dificuldade sentimental a mulher recorre a uma ida ao cabeleireiro para reanimar-se.
No campo da Boas-maneiras, o que preocupa é o fato de que uma pessoa terá percepção de outra, julgará sua personalidade, e reagirá à sua presença, observando, entre outras coisas, o seu estilo de cabelo.
  • Homens que usam rabichos parecem avisar que são intelectuais não afetados por convenções sociais.
  • Mensagem diferente passam os indivíduos com a cabeça rapada. Parecem impositivos e ousados, mas que também respeitam e dão suporte aos mais fracos.
  • Já um cabelo cheio de pontas, despenteado e embaraçado de um morador de rua indica uma condição miserável de espírito.
  • Pessoas com o estilo punk sem dúvida consideram a si mesmas rebeldes e participantes do poder oculto de uma gang. São inteiramente avessas aos valores éticos pois têm seus próprios códigos sectários a seguir.
  • Acredita-se que mulheres com cabelos cacheados e homens com cabelos ondulados são gentis e bondosas, e as pessoas de cabelos lisos e são mais autoritárias, perfeccionistas e exigentes.
*
Além do que os diferentes cortes e penteados podem dizer, há também a considerar a influência propriamente estética que tem sua combinação com os traços do rosto e com a vestimenta.
Assim como a roupa pode salientar partes do corpo ou dissimular traços desarmônicos, o penteado pode fazer o mesmo em relação ao rosto. Por isso, um penteado que cai bem para uma pessoa, pode parecer mau em outra com traços fisionômicos diferentes. A forma do rosto é mais importante para saber que tipo de corte e penteado usar que a cor e a textura do cabelo. 
Um estilo de corte poderá afundar o rosto e fazer você parecer doente, outro poderá fazer o rosto  mais cheio, e outros ainda poderão simplesmente não parecerem adequados por alguma razão que não se consegue dizer exatamente qual é. É intuitiva a escolha do penteado que cria um senso de proporção, equilíbrio e harmonia entre o estilo e o rosto do indivíduo, homem ou mulher.
1.        O rosto oval é considerado a forma ideal pelos cabeleireiros, porque aceita uma variedade de penteados que lhe caem todos bem. O comprimento do rosto oval é 1 ½ vez sua  largura, com a testa um pouco mais ampla do que a mandíbula.
2.        Rostos redondos são caracterizados por um queixo redondo. Porque lhes falta o comprimento do rosto oval, o objetivo de um penteado deve ser o de criar a ilusão de comprimento na face. Isto é conseguido através da criação de altura no topo da cabeça, e corte plano vertical com o mínimo de cabelos nas laterais e em torno das orelhas.
3.        Rosto Retangular ostenta queixo e topo retos, e são longos e estreitos. O objetivo de um corte de cabelo deve ser o de criar largura nas laterais para disfarçar a estreiteza. A franja também pode encurtar o rosto, e mais cabelo nas laterais vai ajudar a disfarçar sua verticalidade.
4.        Rosto em forma de pêra. Tem pouco comprimento horizontal na linha das sobrancelhas, o que dá uma fronte estreita, e é mais amplo na linha da mandíbula, com um queixo largo e redondo. O objetivo de um corte de cabelo deve ser o de dar a ilusão de um rosto oval, criando a largura na testa e nas têmporas.
5.        Rosto em forma de Coração. É a forma inversa do rosto pêra. É mais amplo na linha das sobrancelhas com testa larga e estreito ao nível das mandíbulas, e um queixo pequeno e delicado. O objetivo do corte é o mesmo do pêra, de criar uma forma oval, criando largura a linha da mandíbula.
6.        Rosto em forma sextavada. É mais amplo na altura das bochechas e estreito tanto na testa quanto no queixo. Aumentando os cabelos nos lados da testa estreita pode ser criada a ilusão de um rosto oval.
7.        Rosto quadrado tem mandíbulas quadradas, na mesma linha do queixo, e o perfil do cabelo na testa também é reto. É um rosto curto. O penteado deve procurar criar altura para alongar o rosto. Madeixas de cabelo nas laterais suavizam a largura das mandíbulas e disfarça sua quadratura.
*
Reclamar. Em uma boa percentagem das vezes, as pessoas estarão mal satisfeitas após um corte ou penteado no salão de beleza ou de barbeiro. Considero que seja realmente uma “acrobacia” conseguir frear o impulso de destratar o culpado de algo que aparentemente não tem concerto. Porém, uma reclamação grosseira será feita apenas por aqueles que guardam sua “polidez” para os salões aristocráticos, mas desconhecem qualquer limite para grosserias em relação a profissionais que lhes prestam serviços. Se, ao contrário, o cliente tem a preocupação de tratar bem as pessoas, esta é uma situação em que passará pela sua mais difícil prova.
Para reclamar de algo que não lhe agradou, o indivíduo deve falar primeiro com o barbeiro ou cabeleireiro que o atendeu, e pedir-lhe para fazer as alterações que deseja, ou perguntar quais opções ele pode propor para corrigir o problema. Pequenos ajustamentos às vezes fazem toda a diferença, havendo boa vontade de ambas as partes.
Se se trata de um estilo de penteado ou corte sugerido pelo cabeleireiro ou que foi pedido pelo cliente mas que não correspondeu ao desejado, é conveniente dar um pouco de tempo antes de reclamar. No dia seguinte o corte ou penteado poderá não parecer tão ruim como no primeiro momento. Se receber algum elogio por ele, o problema estará sanado sem sequer a necessidade de reclamar. Mas se persiste a certeza de que não foi bem atendido, então o cliente deve procurar o profissional que o atendeu para fazer a queixa. 
Se o estilista não der a devida consideração ao que o cliente diz, este deve conversar com o gerente, no mesmo tom educado. Um acordo poderá sair em forma de indenização, como uma próxima seção gratuita, devolução da importância paga, ou talvez outro profissional presente possa encontrar uma forma de reparar o erro do colega.
Em caso de um desastre, porém, e somente depois de esgotar os entendimentos com o pessoal do salão, deve recorrer a um pedido judicial de indenização pelo prejuízo sofrido.
O cliente deve considerar o risco de erros e equívocos quando pede um novo corte ou um penteado diferente, e não tentar isto em uma ocasião em que não pode haver erros, como à véspera de um evento social importante. É preferível um penteado próximo ao que seu estilista esteja habituado a lhe fazer sugerindo apenas poucas alterações especiais para a ocasião.
*
Higiene. O tratamento dos cabelos pode ser razão de aborrecimentos também pela falta de cuidado com a limpeza e higiene. .Em casa, o local em que se penteia deve ser deixado em ordem, escovas e pentes limpos dos fios de cabelo. Aparelhos como secadores, ferros para ondular ou para alisar os cabelos, pinças, etc. desligados, limpos e guardados no armário ou gaveta. Deixar tais utensílios espalhados pelo balcão do banheiro ou pelos móveis do quarto é um desleixo que irrita a quem convive com a descuidada.
Parasitas são comuns em crianças, e muitas vezes não se descobre como uma epidemia de casos de repente se manifesta em uma Escola. Felizmente o combate ao piolho é eficaz, graças a produtos modernos de ação rápida. Produtos conhecidos, desobrigados de receita médica, podem ser adquiridos nas farmácias. Após sua aplicação, é conveniente a troca de lençois de cama e uma boa limpeza no quarto de dormir. Qualquer coceira no couro cabeludo é sinal de alerta. Os pais devem se encarregar de pentear as crianças para detectarem uma infestação mais prontamente.

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